terça-feira, 30 de julho de 2013

Fluamos entre quem somos e o mundo que alcançamos.

Prazer.
Quão luxuoso és, e a que cumes me elevas. Será a ausência de fôlego, o toque de outro corpo suado contra a minha pele, a vontade de morder, arrepanhar cabelos sofregamente, deixar que os lábios entreabertos suguem do ar a alma de outrem, que em êxtase por lá paira. Será a mente que esvazia enquanto um coração lateja e os outros órgãos são livres e experimentados. Será isso, será tanto mais . .
É intensidade, é desejo, é o arrepio que gela a existência dentro dos seres, é a ousadia, a partilha, a solidão, é o grito que não se contém, o arranhão que impõe a sua presença, é abusar sem piedade, é imundo, cheira a vida, e exalta a arte na sua mais pura e inocente forma.

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