sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Ámen. 
Eu acredito, assim seja. 
Reconheço, sem espernear a minha fugaz e ignóbil existência. Aceitei com uma cegueira que é a verdadeira ausência de sentidos aquilo que me pregaram, quiçá por mo terem feito em tenra idade, antes de me sentir pensante.  Quanta submissão há perante um ser uno em toda a sua divindade ? 
Oh adultos, quanto perdem por querer controlar a mente. Perversamente se criam seitas, comandam massas, derrama-se sangue inocente com um escárnio que excomunga a fé. Aspira-se a tanto, e tão mais é o que se perde. 
Hei de arder numa fogueira, em praça pública por cuspir neste mantra que foi por demais difundido. Pois que seja feita a Sua vontade, morro com a paz que por vós é mais desconhecida que proclamada. Não pedirei que me perdoem as ofensas ou absolvam os pecados, quero ser um cadáver por benzer, uma alma por purificar, quero devolver-me ao mundo imunda por ter vivido, insana por duvidar, casta por me reconhecer verdadeira.  
Orem. Roguem perdão enquanto é tempo, subjuguem-se. Comprem a eternidade enquanto se deixam durar nesta terra.

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