Volta para casa.
As ruas por que te passeias consomem-te os sentidos, roubam
um pouco de ti a cada passo. Tragaste o veneno, e vejo que a embriaguez te descompôs,
a tua carne está queimada, e a incineração evaporou-te o espirito. Ah! Qual
desarranjo!
Volta para casa.
O meu abraço é quente, enlaça-te comigo neste gastar de tempo, neste viver desenfreado. Vem lavar o corpo, tira-lhe o cheiro a vicio. Vem descansar da realidade, vem brincar às pessoas felizes.
Sem comentários:
Enviar um comentário