Ah, o feliz desembaraço da inocente juventude, por que ruas
andas? De muito te serviu a valentia encurralada em ideias.
Cheiras a calor e sinto a tua falta, revivo-te em voz alta
sem ser capaz de te pronunciar o nome. Busco-te e tornei-te o meu desafio, a
minha ponta solta, o meu assunto por resolver.
Tens o mistério triste do passado, a dor dá-ma a memória.
Comes-me o futuro, e não tenho culpa para te pôr.
Data, último trimeste de 2014, o tempo perde-se pelos calendários.
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