quinta-feira, 27 de julho de 2017

Este marasmo edificado,
No pluralismo acidental.
Faz-se alto o engenho e a demanda,
Mas a fachada é espelhada,
O que lá vai dentro,
Fica no reflexo do que não entra.

São quatro da manhã,
E mais virão.
Este cansaço alimenta,
A mal e a par,
Com os devaneios,
De fraca tormenta.

Acidental é ser-se pequeno,
É ser-se cimento,
É estar atrás do espelho,
Para esconder o reflexo.

A exigência moral,
Não se te faz pressão.

Este marasmo,
Edificado na última emoção.
Fica.
Alimenta a ilusão.

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