É a última vez.
Não posso ficar mais,
Não me sobra o espaço para mais feridas.
Sou de sangue fraco,
Esta é a última vez.
Recrio-me quando folgar tempo e saúde.
Sou de sangue fraco,
Sou de dar dificil,
Mas quando sou de dar,
Não quero de volta.
Guarda o que tens meu,
Já não me volta.
Toma bem conta, acaricia e acarinha,
Que não me volta.
Mas se voltasse,
Acariciava e acarinhava,
Que de amor,
Multiplicava.
E não devolvia,
Guardava e tratava, deixava crescer.
Proteje.
O sol queima tudo a seu tempo.
Guarda numa sombra sossegada,
Num canto sem mais ninguém,
As pessoas estragam sempre tudo.
Guarda sem ninguém ver.
Sem comentários:
Enviar um comentário