sábado, 11 de abril de 2020

Antecedo, com sede, as lágrimas que vou chorar por ti.

Romantizo o futuro com a serenidade de não ser eterna e haver no fim um infinito que é cinza espalhada por esta terra toda.

É-me muito familiar ter, e perder.
Ir é saber estar-me.

Nunca me quero alongar muito, para que os meus desamparos não me guardem em ti.

Se não nos formos, e nos tiver por mestre o mundo, pois que nos permitamos então a um fim tal que seja qual desaguar em ser maior, ou menor, mas coisa diferente desta que vimos sendo.

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