Quero uma vida tranquila, correndo o risco de a viver.
Estar fora nunca deixando vazio dentro, implodir-me em desapego.
Não consigo.
Pedi emoção e não soube conter. Foi cedo demais.
Este momento gela-me por não terminar, o tempo parou no pior dia da minha vida.
E questiono tudo o que fui até hoje, este corpo não me pertence mas não sei sair dele sem que o faça em definitivo.
Estou tão assustada.
A queda da ilusão nunca me atormentou tanto.
Quero chorar, mas não consigo, só sei aumentar, empolar a dor por não ter por onde a tirar.
Soubesses tu calar, guardar o passo extra, desejar a plenitude no recato.
Fosse ficção para meu alumbramento.
Há tanta falta que não me conserto em presenças.
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